O Brasil vive um dos momentos mais decisivos de sua história energética. Com uma matriz elétrica já majoritariamente renovável, cerca de 88% da geração elétrica vem de fontes limpas, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) o país agora enfrenta um novo desafio: financiar a expansão sustentável de sua infraestrutura, diversificar a matriz e garantir segurança energética em meio à transição global para a economia de baixo carbono.
Este artigo analisa o papel estratégico da biomassa como pilar para a segurança e transição energética do Brasil no cenário de setembro de 2025. Embora já contribua com mais de 17 GW para a matriz elétrica, principalmente do setor sucroenergético, seu verdadeiro potencial reside na diversificação e no aproveitamento de mais de 500 milhões de toneladas de resíduos anuais do agronegócio, como palha de milho, casca de arroz e dejetos animais.
O que antes era visto como um custo regulatório ou uma concessão à agenda ESG, hoje se consolida como o principal vetor de crescimento, inovação e alocação de capital do setor. Em 2025, a pergunta não é mais se devemos investir na transição, mas onde e com que velocidade para capturar a vanguarda de um mercado em redefinição.
Em um marco histórico para o planeta, as fontes de energia renovável, impulsionadas pela ascensão meteórica da solar e da eólica, superaram 40% da geração global de eletricidade em 2023. Este não é apenas um número em um relatório; é o prenúncio de uma nova era, onde a promessa de um ar mais limpo, de um clima mais estável e de uma economia mais justa começa a tomar forma, tocando a vida de bilhões de pessoas de maneiras profundas e, por vezes, invisíveis.









