Parte das grandes empresas brasileiras já entenderam a importância e a relevância das metas ESG dentro das organizações. Cada vez mais as questões ambientais, sociais e de governança tornam-se prioridades com mudanças internas e até programas de remuneração para executivos atrelados ao atingimento das metas.
Ter uma economia de baixo carbono é o objetivo de várias nações, porém, essa transição ainda possui muitos desafios. Desde o Acordo de Paris, quando 195 países se comprometeram a manter o aumento da temperatura média global em até 1,5ºC e a ratificação dos Estados na COP 26, vários países têm feito movimentos para evitar as mudanças climáticas.
A produção de biometano no Brasil tem crescido e o gás é cotado como fonte para a descarbonização no setor de transportes. Segundo o levantamento realizado pela Abiogás, há 25 plantas de biometano com previsão de início de operação até 2027 com projetos em que o investimento ultrapassa R$ 1 bilhão. Com isso, espera-se chegar a 2,3 milhões de m/³ dia de volume produzido.
Nos últimos anos, a produção de energia a partir de resíduos tem atraído investimentos. Embora o Brasil produza 82,5 milhões de toneladas de lixo por ano, existem apenas 49 projetos de biogás em aterros. O número é pequeno, pois existem aterros sanitários em 2.612 municípios brasileiros, que recebem 60% dos resíduos gerados.
Como a descarbonização se relaciona com o biogás? A descarbonização é a redução das emissões de dióxido de carbono por meio do uso de fontes de energia com baixo teor de carbono ou fonte com mínimo possível de emissões. Assim, os gases renováveis são chamados a desempenhar um papel importante na descarbonização da economia.