É possível desenvolver o biogás na agropecuária? Nos últimos anos, o setor da agropecuária tem sido um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia no Brasil. Acompanhando esse desenvolvimento, o setor da energia tem percebido nesse mercado uma forma de gerar energia e atingir as metas de sustentabilidade, como as que foram acordadas na COP26.
O mercado Waste-to-Energy (WTE) no Brasil ainda é pouco desenvolvido por uma série de fatores, como pouco investimento no modelo e pouca maturidade do mercado. As usinas WTE possuem grande vantagem frente a outras fontes, pois são térmicas não poluentes e possuem baixa intermitência, principalmente se comparada às fontes eólicas e solar.
Como se dá a produção de hidrogênio a partir do biogás? O hidrogênio tem um grande potencial no futuro de se tornar uma fonte de energia limpa. Contudo, até o momento, a sua produção é responsável por cerca de 830 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano, devido ao uso de gás natural e carvão no processo de geração energética.
Você sabe como funciona a geração distribuída compartilhada (GDC)? A GD no Brasil foi normatizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2012 por meio da Resolução 482. Seu objetivo era possibilitar que brasileiros produzissem sua própria energia a partir de fontes renováveis — como fontes eólica, solar e biomassa — e fornecessem o excedente para a rede de distribuição.
O leilão de energia nova A-5 previsto para ser realizado no dia 30 de setembro de 2021, levou ao cadastramento de quase 94 GW. Segundo os dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as maiores fontes cadastradas foram a solar, seguida por gás natural e eólica. No certame, houve destaque também para o modelo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), que estreou no leilão de forma positiva. Foram 315 MW cadastrados em projetos RSU, totalizando 0,33%.