Em 2022, mesmo com aumento da demanda de energia em alguns países, as emissões do setor de energia devem diminuir. Os dados são do relatório de Mercado de Eletricidade da Agência Internacional de Energia (IEA), que aponta uma queda na demanda geral de eletricidade mundial de 2,4%. Assim, os valores devem puxar as emissões do setor de energia para baixo, apontando um recuo de 0,5%.
Parte das grandes empresas brasileiras já entenderam a importância e a relevância das metas ESG dentro das organizações. Cada vez mais as questões ambientais, sociais e de governança tornam-se prioridades com mudanças internas e até programas de remuneração para executivos atrelados ao atingimento das metas.
Para incentivar a produção de biogás e biometano no Brasil, o governo lançou medidas para o setor. As ações estão alinhadas com os compromissos firmados pelo país na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) para descarbonização da matriz energética. Atualmente, o Brasil aproveita apenas 2% do que poderia produzir desses combustíveis. Ou seja, há um enorme espaço para desenvolvimento da área, contudo, os investimentos e as legislações são fundamentais para esse crescimento.
A energia gerada a partir de aterros sanitários contribui para a diminuição na emissão dos gases do efeito estufa, além de dar um correto e melhor descarte aos resíduos orgânicos. Os aterros são os principais recursos utilizados pelos entes governamentais para descarte e tratamento dos resíduos sólidos produzidos pela população.
Com uma transição energética em curso, o futuro da matriz brasileira está em construção. A matriz energética de um país é um conjunto de fontes disponíveis para serem captadas, distribuídas e utilizadas para gerar energia. Atualmente, a matriz mundial é formada por fontes não renováveis, como petróleo e carvão mineral.