O Brasil pode alcançar a neutralidade de carbono até 2050 com investimentos em energias renováveis, eletrificação dos transportes e hidrogênio verde, além de políticas públicas e marcos regulatórios que incentivem a transição energética.
A biomassa é uma fonte de energia renovável que pode ajudar a combater as mudanças climáticas. Neste artigo, discutimos os diferentes tipos de biomassa e seus potenciais para geração de energia elétrica, bem como os impactos associados às emissões de metano e CO2. Também abordamos as tecnologias utilizadas para converter biomassa em eletricidade e os desafios ambientais que devem ser considerados.
O biometano, um combustível renovável derivado de resíduos orgânicos, oferece um potencial significativo para o Brasil diversificar sua matriz energética, proporcionando benefícios econômicos, sociais e ambientais. Ao alavancar resíduos agrícolas e estrume animal como recursos, a produção de biometano pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa, apoiar o desenvolvimento rural e melhorar a segurança energética.
Em 2022, o Brasil atingiu um recorde na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa foram responsáveis por 92% da eletricidade produzida no país. Além de serem limpas e inesgotáveis, as fontes renováveis também são mais sustentáveis e ajudam na redução da emissão de gases de efeito estufa. A transição para a energia renovável é essencial para a descarbonização e a redução de impactos sociais.
O biogás é uma fonte de energia limpa e renovável que pode ajudar a reduzir a pegada de carbono. O Brasil tem um grande potencial para expandir a produção de biogás e biomethane, alcançando até 30% da demanda de gás natural doméstica. O país já tem iniciativas governamentais e privadas de financiamento para projetos de biogás, mas ainda precisa investir em infraestrutura e logística para viabilizar a geração de energia a partir da biomassa.