Em um marco histórico para o planeta, as fontes de energia renovável, impulsionadas pela ascensão meteórica da solar e da eólica, superaram 40% da geração global de eletricidade em 2023. Este não é apenas um número em um relatório; é o prenúncio de uma nova era, onde a promessa de um ar mais limpo, de um clima mais estável e de uma economia mais justa começa a tomar forma, tocando a vida de bilhões de pessoas de maneiras profundas e, por vezes, invisíveis.
Em 2025, a agenda ESG consolidou-se como a força central que redefine o setor elétrico brasileiro, movendo-se do discurso para a prática e tornando-se um critério decisivo para investimentos, regulação e gestão de riscos. A transformação é liderada pelo pilar Ambiental, que evoluiu da simples descarbonização para uma preocupação urgente com a resiliência climática da infraestrutura.
Em agosto de 2024, a geração de energia solar no Brasil teve um crescimento de 32%, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Foram produzidos 3.420 MWmed, contra 2.578 MWmed em agosto de 2023. Esse avanço expressivo é impulsionado pela expansão da capacidade instalada, em especial nos estados de Minas Gerais e São Paulo, além do aumento da incidência solar nesse período. O Programa Mensal de Operação (PMO) destaca a importância da energia solar para diversificar a matriz energética nacional, reduzindo a dependência de fontes não renováveis.