O biogás no Brasil é uma fonte de energia que possui um potencial enorme, mas ainda não explorado. É possível obter o gás de diversas fontes, como biomassa, resíduos sólidos orgânicos de aterros sanitários e dejetos de animais. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), atualmente a principal fonte de produção do biogás são os aterros sanitários, com 51%, seguidos das indústrias de bebidas e alimentos com 25% e a suinocultura com 14%.
Para incentivar a produção de biogás e biometano no Brasil, o governo lançou medidas para o setor. As ações estão alinhadas com os compromissos firmados pelo país na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) para descarbonização da matriz energética. Atualmente, o Brasil aproveita apenas 2% do que poderia produzir desses combustíveis. Ou seja, há um enorme espaço para desenvolvimento da área, contudo, os investimentos e as legislações são fundamentais para esse crescimento.
Desde a Revolução Industrial, o sistema energético mundial se concentra no uso de combustíveis fósseis para gerar energia e manter toda a cadeia produtiva em movimento. Ao longo do tempo, essa dependência gerou choques globais e consequências geopolíticas, uma vez que países detentores de poços de petróleo centralizam poder pela necessidade de outras nações em comprar essa commodity.
Qual o futuro da GD em 2022? No dia 06 de janeiro de 2022, a Lei 14.300 foi sancionada proporcionando uma verdadeira mudança no mercado de geração distribuída. Segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), a lei trará segurança jurídica para os contratos e vantagens econômicas, aumentando os investimentos e adesão ao modelo.