Principais Tecnologias para Energia Solar

Conheça as principais tecnologias de energia solar!

As principais tecnologias do setor de energia solar passam pela digitalização dos sistemas e uso da inteligência artificial.

Quais as principais tecnologias de energia solar? Os benefícios do uso de fontes alternativas de energia já estão bem difundidos. Contudo, um dos grandes empecilhos para que esse modelo cresça ainda mais é o custo dos sistemas e disponibilidades tecnológicas limitadas. No Brasil e no mundo, a energia solar vem se desenvolvendo como um meio de geração energética que não causa esgotamento dos recursos naturais e não gera gases do efeito estufa.

O custo de energia solar caiu 90% nas últimas décadas e provavelmente cairá ainda mais, cerca de 15% a 25%, na próxima década. Em alguns países, como Espanha, Índia e Itália, além de 16 estados dos EUA, a energia solar já é a opção mais barata. A previsão é que, até 2030, essa fonte se torne a mais barata em 14 países, segundo os dados da Wood Mackenzie.

A energia solar no Brasil

Em fevereiro de 2021, a energia solar fotovoltaica distribuída (GD) no Brasil atingiu a marca de 500 mil unidades consumidoras, das quais 73,6% são de residências. Ao todo, são 4,9 GW de potência instalada da fonte na modalidade distribuída. Em comparação, na geração centralizada, são 3,1 GW de potência instalada.

O Brasil segue desenvolvendo o setor solar, alcançando 4,76 GW em volume de importação de módulos fotovoltaicos em 2020. Isso equivale ao crescimento de 15% em relação ao ano anterior. O cálculo leva em consideração módulos tanto para geração distribuída quanto geração centralizada.

As principais tecnologias de energia solar

A década atual deve ser marcada por inovações de tecnologia, como inteligência artificial e aplicações mais versáteis na produção energética solar. A Wood Mackenzie espera uma redução de custos impulsionado pelo crescimento tecnológico para painéis bifaciais, que geram até 15% a mais de energia.

A consultoria também prevê o aumento da capacidade total de fabricação de módulos baseados em lâminas de silício — wafer — como M6, M10 e G12 até 2021. Com aumento da área do wafer, aumenta-se também a potência. Ou seja, essas tecnologias podem reduzir as despesas de capital de um projeto solar de geração centralizada entre 3% a 9%.

Módulos

O mercado brasileiro já aponta uma mudança no uso dos módulos. A tecnologia policristalina standard, cuja eficiência é limitada, já é minoria no país, tendo os módulos monocristalinos e outras tecnologias ganhando o destaque.

Já os painéis de silício cristalino detêm 95% da produção mundial de painéis fotovoltaicos, que possuem melhor desempenho com eficiência de 24,4%. Isso aponta para um grande potencial de aumento de eficiência na produção energética nos próximos anos.

Inversores

Quanto aos inversores, a demanda nacional em 2020 foi de 4,9 GW, aumento de 41% comparado ao ano anterior. As opções de menor potência tiveram um pico de importação em 2020 e os inversores de maior potência, que vinham numa escalada em 2019, oscilaram no ano passado. Os destaques são para as marcas: Growatt, Fronius, Sungrow e Huawei.

Segundo o instituto alemão Fraunhofer ISE, a eficiência dos inversores de marcas de última geração é superior a 98%. Nesse sentido, as tendências para esses modelos são digitalização, repotenciação, otimização do consumo, armazenamento, entre outros.

Rastreadores

O rastreador ou tracker solar também é uma das principais tecnologias do setor. Esse dispositivo acompanha o movimento do sol e muda o posicionamento dos painéis para aumentar a captação de energia. Em 2020, 139 GW de usinas solares fotovoltaicas no mundo já utilizavam o rastreador. Esse sistema pode aumentar entre 20% a 30% na geração de energia e a projeção da Wood Mackenzie é que, em 2025, as usinas com rastreadores representem mais de 30% do total de novas instalações.

Por fim, a inteligência artificial também desponta como opção para o mercado fotovoltaico. Com essa tecnologia, é possível reduzir o custo de produção energético e realizar outras otimizações nos sistemas de energia. Portanto, há várias tecnologias de energia solar que prometem reduzir custos e desenvolver o setor no Brasil e no mundo.

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