A geração de energia elétrica no país é predominantemente de combustíveis fósseis. Mas o cenário está mudando para as fontes renováveis!
Você sabe como ocorre a geração de energia elétrica no Brasil? Em 2017, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, a matriz energética brasileira era composta da seguinte maneira: 36,4% advinda do petróleo e gás, 17% derivado da cana, 13% de gás natural, 12% hidráulica, 8% lenha e carvão vegetal, 5,9% lixívia e outras renováveis, 5,7% de carvão, 1,4% nuclear e 0,6% de outras renováveis.
Ou seja, a matriz energética do Brasil é composta em grande parte por combustíveis fósseis, mas diferentemente de outros países já investe em fontes renováveis e limpas. A geração de energia no país por fontes renováveis totaliza 42,9%, quase metade da matriz. Essas fontes são representadas pela força das águas, dos ventos ou a energia do sol que estão entre os combustíveis utilizados para a geração da energia elétrica no Brasil.
O que está pautando as mudanças na geração energética mundial?
Para fazer projeções, é importante entender a realidade atual. Além das mudanças necessárias que a pandemia exigiu do mercado, a longo prazo, todos os indicadores mostram um crescimento do uso de fontes renováveis. Um dos principais motivos é a urgência em reduzir o uso de fontes de combustíveis fósseis, que são prejudiciais ao meio ambiente e agravam as mudanças climáticas.
Mas, além de criar acordo e tratados, os países precisam de alternativas viáveis para fazer a transição energética. Se no passado a transição energética foi realizada para encontrar uma opção com eficiência energética maior, mudando do carvão para o petróleo, na atualidade, é a necessidade da manutenção da humanidade na terra que faz com que a substituição seja necessária.
Contudo, nem todos os países estão prontos para essa transição ou possuem estrutura e fontes suficientes para isso. Dessa forma, a tecnologia se faz extremamente necessária, para que a exploração de fontes renováveis e sustentáveis aumentem. No momento, as matrizes energéticas de energia solar e eólica são as que se destacam para fazer parte do futuro energético mundial.
Qual o futuro da geração de energia elétrica no país?
Embora o consumo de energia tenha caído quase 3% no país no ano de 2020, as projeções do Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 preveem um crescimento progressivo tanto para a demanda residencial quanto industrial.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) é um documento informativo elaborado anualmente pela EPE com o apoio das equipes da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético e da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
O objetivo é indicar perspectivas de expansão do setor e mostrar o horizonte de dez anos, conforme o mercado atual. Esses dados ajudam o planejamento do setor de energia, atraem investimentos para as áreas mais cotadas e aumentam a confiabilidade do setor energético. No Brasil, as fontes que vêm recebendo investimentos são: a energia solar, eólica, biomassa e biogás.
No caso da energia solar e eólica, o país é privilegiado, pois a incidência solar ocorre praticamente o ano inteiro e em todas as regiões. Além disso, os ventos do país, principalmente da região Nordeste tem qualidade superior que facilita a produção de energia. Já a biomassa é produzida a partir da matéria orgânica. Esse recurso é renovável e bastante abundante no país, devido às grandes áreas cultiváveis.
De maneira geral, o grande desafio para a geração de energia elétrica tanto no Brasil quanto no mundo é a ampliação do uso de fontes renováveis e manutenção da produção recorrente. No caso dos combustíveis fósseis, é possível estocar as commodities e utilizá-las conforme a demanda. Assim, a solução para suprir a demanda brasileira está na utilização complementar das matrizes, valorizando as opções renováveis e sustentáveis e utilizando os combustíveis fósseis como back up para atender toda a demanda. Se você quer entender melhor o mercado energético e conhecer as nossas soluções, entre em contato conosco!
