A Geração Distribuída (GD), um conceito em expansão no Brasil e no mundo, está no cerne de nosso futuro energético sustentável. Envolve a produção de energia elétrica próxima ou no local de consumo, eliminando a necessidade de longas redes de transmissão e distribuição. Com o avanço das tecnologias de energia renovável, como solar e eólica, a GD promove uma série de benefícios, incluindo eficiência energética e resiliência.
Para incentivar a produção de biogás e biometano no Brasil, o governo lançou medidas para o setor. As ações estão alinhadas com os compromissos firmados pelo país na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) para descarbonização da matriz energética. Atualmente, o Brasil aproveita apenas 2% do que poderia produzir desses combustíveis. Ou seja, há um enorme espaço para desenvolvimento da área, contudo, os investimentos e as legislações são fundamentais para esse crescimento.
Você sabe como funciona a geração distribuída compartilhada (GDC)? A GD no Brasil foi normatizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2012 por meio da Resolução 482. Seu objetivo era possibilitar que brasileiros produzissem sua própria energia a partir de fontes renováveis — como fontes eólica, solar e biomassa — e fornecessem o excedente para a rede de distribuição.