Qual o futuro da energia eólica no Brasil?

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A energia eólica é uma das grandes apostas do futuro, pois é uma energia abundante, renovável e limpa. Veja o futuro dessa matriz!

No Brasil, essa matriz vem crescendo muito nos últimos anos. Somente em 2020, o setor conseguiu US$ 100 milhões em investimentos que vão ajudar no desenvolvimento de 12 parques da Bahia e em Pernambuco. Com boa qualidade de ventos e aumento de investimentos, o país já possui mais de 600 parques eólicos com uma capacidade de 15,1 GW instaladas.

Essa matriz tem se destacado, pois é sustentável, diminuindo a poluição. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), em 2019, somente essa fonte eliminou 21 milhões de toneladas de CO2 que seriam emitidos na atmosfera. Portanto, essa fonte tem sido considerada promissora e os investidores do país já percebem esse avanço.

Confira as perspectivas para o setor no Brasil!

Como ocorre a geração de energia eólica?

Embora pareça uma modalidade nova de gerar energia, esse modelo já é utilizado a mais de 3000 anos. Antes, os moinhos eram utilizados para bombear água, moer grãos ou outras atividades que precisavam da força mecânica. Com o passar do tempo, começaram a utilizar a força dos ventos para gerar energia elétrica.

Com os avanços tecnológicos, atualmente, os aerogeradores conseguem gerar uma grande quantidade de energia, bem como as usinas eólicas. A energia eólica é produzida a partir da força dos ventos. No processo, as hélices dos grandes cata-ventos são ligadas em uma turbina que aciona um gerador elétrico.

O sistema eólico pode ser isolado ou integrado à rede. No primeiro caso, ele armazena energia em baterias, é o caso de ser utilizado em menor escala, como residências. Já no caso de sistemas integrados, eles estão conectados diretamente à rede elétrica e são utilizados em empresas e indústrias. Existe ainda a aplicação off-shore que é um sistema de produção de energia eólica instalado no mar, aproveitando os ventos de fora da costa e trazendo essa energia para o continente.

As vantagens de investir nessa matriz, além dos benefícios ambientais já citados, é que ela é renovável, causa baixo impacto nos locais de instalação e operação, diferentemente de uma hidrelétrica, por exemplo. Além disso, a produção de energia eólica pode coexistir com outras atividades do campo, como plantações e criação de animais. Isso aumenta a permanência no campo e leva investimentos e capacitação para essas áreas, desenvolvendo a economia.

Qual o futuro dessa matriz no Brasil?

No Brasil, a primeira turbina de energia eólica foi instalada em Fernando de Noronha, em 1992. Na época, a energia gerada conseguia suprir 10% da energia consumida na ilha. De lá pra cá, o setor se desenvolveu bastante, mas ainda há muito que se explorar. Segundo estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil tem um potencial de 300 GW de geração eólica.

O desempenho brasileiro no setor vem sendo considerado promissor ao ponto de a energia eólica ser a segunda fonte da matriz elétrica no país, ficando atrás da hidrelétrica. O destaque nos investimentos vai para os estados da região Nordeste e aumento dos modelos das petroleiras, que perceberam que possuem know how para construir e operar modelos off-shore.

Dessa forma, podemos perceber que o futuro da energia eólica no país é bem promissor e relevante. Esses investimentos desenvolvem o setor e, a longo prazo, diminuem os custos de energia no país. Gostou do nosso conteúdo? Tem alguma dúvida sobre o assunto? Então, deixe seu comentário no post.