Pós-pandemia: quais as perspectivas do mercado energético?

Pós-pandemia: quais as perspectivas do mercado energético?

Os investimentos em fontes renováveis podem ser o caminho para o mercado energético no pós-pandemia! Leia o texto e saiba mais!

Como será o mercado energético no pós-pandemia? A crise econômica ocorrida a partir da pandemia da covid-19 tem criado discussões acerca dos planos de recuperação, políticas públicas e investimentos para os próximos anos. Passado as medidas iniciais para o controle da doença, é importante que líderes dos governos encontrem soluções para garantir a geração de renda e emprego e recuperação econômica a longo prazo.

Segundo o Diretor da FGV Energias, Carlos Quintella, a queda de consumo geral foi de 14% e no Mercado Livre, ambiente que o consumidor negocia o preço diretamente com os agentes comercializadores, a baixa foi de 18%. Essa queda ocorreu principalmente com a queda na produção industrial e fechamento de shoppings e outros setores de serviço.

Para entender melhor o cenário e conferir as perspectivas para o pós-pandemia, leia até o final.

Qual o cenário energético atual?

Antes da pandemia abalar as estruturas econômicas dos países, o avanço do aquecimento global já indicava que algo deveria ser mudado. Desde a década de 1990, a importância da diminuição de emissão dos gases do efeito estufa vem sendo debatido, mas nos últimos anos, o tema se tornou mais urgente. Assim, os países já vinham procurando alternativas viáveis e todas elas convergem para as fontes renováveis.

O Brasil já está bem avançado no uso de energias renováveis e limpas, mas a falta de legislações e investimentos específicos ainda atrapalham o setor. Com a crise, o consumidor percebeu a importância da energia e o governo precisou socorrer o setor elétrico, gerando o aumento nos custos da energia. Dessa forma, nos próximos anos, a tendência é que haja um crescimento de geração própria de energia ou geração distribuída.

Quais as perspectivas do mercado energético no pós-pandemia?

A crise atual já traçou um futuro que indica que os setores que tradicionalmente lideravam o PIB serão desbancados no médio prazo por novos setores em alta. Embora a pandemia tenha causado queda no consumo, o segmento das energias renováveis seguiu crescendo em 2020.

Isso mostra que as tendências mundiais apontam para uma transição energética voltada para fontes mais limpas. O relatório internacional Statkraft Baixas Emissões – Cenário 2020 mostra que até 2050 todo o mundo utilizará majoritariamente fontes renováveis. Além disso, a energia solar será a fonte de maior destaque. De acordo com um relatório liderado pela Universidade de Oxford, as políticas de estímulos sustentáveis podem gerar até 18 milhões de empregos a mais do que os modelos tradicionais. Além disso, esse efeito se multiplica no longo prazo.

Felizmente o Brasil é um país que já está em busca de alternativas mais limpas, renováveis e baratas. O Plano Decenal de Energia 2030, elaborado pela EPE, aponta que as fontes solar, eólica e termelétricas a gás natural são as principais fontes de expansão da geração de energia no Brasil até o fim da década. A energia solar segue sendo a mais cotada, pois há uma facilidade maior de implantação do sistema tanto por parte de consumidores residenciais quanto de empresas.

Como a situação da pandemia ainda segue incerta em muitos países, como o Brasil, é difícil prever perspectivas mais exatas. De qualquer forma, em um cenário pós-pandemia as nações precisarão se adaptar e a inovação fará parte da transição energética. Se você gostou desse conteúdo e quer conferir outros motivos para investir em energia renovável, leia o post no blog.