Migrar para a geração distribuída é uma possibilidade que as empresas têm de economizar e investir em sustentabilidade.
Toda empresa pode migrar para a geração distribuída? Muitas organizações viram nos últimos dois anos os custos com energia crescerem exponencialmente. Assim, quando o assunto é energia, é importante procurar meios de reduzir custos, sem deixar a sustentabilidade de lado.
Nesse sentido, muitas organizações e indústrias estão migrando para outros modelos, como a Geração Distribuída. Nesses casos, antes de realizar a migração, é preciso levar em consideração o perfil de demanda e padrões de consumo da empresa. Além disso, é importante se atentar ao cumprimento das exigências no processo de migração para o modelo escolhido.
Geração distribuída ou mercado livre de energia: qual escolher?
A Geração Distribuída ou GD foi aprovada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2012. Ela é uma modalidade em que usinas próximas ao consumidor final geram energia. Como benefícios, ela é uma produção mais limpa, mais rentável e uma opção descentralizada de produção energética. Ou seja, os geradores são conectados ao sistema de distribuição que está ligado ao mercado cativo, controlado pelas companhias de energia. Nesse modelo, é possível optar por fontes renováveis, como biogás, eólica, solar e hidráulica.
O mercado livre é um ambiente de negócios em que há comercialização de energia separadamente do mercado cativo, ou seja, da energia fornecida pelas distribuidoras, que ocorre no ambiente de contratação regulado. Nessa opção, as empresas realizam acordos diretamente com o fornecedor de serviço, que pode ser um gerador ou comercializador de energia. Por meio do contrato, as partes firmam volume e sazonalidade da energia contratada, o consumidor pode escolher o fornecedor, negociar preços, prazos de fornecimentos e índices utilizados nos reajustes, diferentemente do que ocorre no ambiente cativo.
Para realizar a migração — seja para a geração distribuída ou mercado livre — a organização precisa se atentar às exigências impostas pela agência reguladora e órgãos fiscalizados e os requisitos necessários para migração. Optar pela utilização de um sistema de Geração Distribuída requer investimento para a instalação de micro ou minigeração distribuída. Além disso, é preciso analisar outros aspectos, como o custo da geração (opex), o custo da instalação (capex), a localização para implantar a usina, o valor de uso da tarifa básica pagas para a companhia da região.
No caso, unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (Grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico). Já para os consumidores conectados em alta tensão (Grupo A), a parcela de energia da fatura poderá ser abatida.
Por que uma empresa deve migrar para a Geração Distribuída?
A Geração Distribuída traz vários benefícios para o setor elétrico, a sociedade e as empresas. No caso do setor elétrico, conforme o número de usuários diminui, há menos necessidade de linhas de transmissão e sobrecarga no sistema. Dessa forma, menos usinas precisam ser criadas, diminuindo os impactos ambientais com construção e uso, no caso de fontes fósseis.
Para a sociedade, além do benefício ambiental, a matriz também é diversificada e descentralizada. Ou seja, menos sobrecarga para o sistema convencional. Já para a empresa que opta pelo modelo, há vários benefícios. O primeiro deles é a diminuição dos custos energéticos. Tirando o investimento inicial para a implantação do projeto, os custos com a geração são muito menores do que o modelo tradicional. O Brasil tem uma das energias mais caras do mundo e os custos se intensificaram desde 2021.
O modelo também permite a geração de créditos de energia e uso posterior. Assim, em meses em que a empresa produz mais do que gasta, é possível guardar os créditos gerados com validade de 60 meses para outros períodos com maior uso. Outro ponto positivo é a escolha de um modelo sustentável. No caso de empresas que migram para a geração distribuída que utiliza energia gerada da biomassa, é possível reaproveitar resíduos gerados na própria organização.
A EVA Energia atua na geração distribuída de energia renovável para empresas de diferentes portes, oferecendo soluções sustentáveis. Comprometida com o meio ambiente, a EVA gera energia a partir de usinas próprias de biogás de aterros sanitários e suinocultura. Juntas, elas somam cerca de 20MW de capacidade instalada e ainda contribuem para a economia circular, ao mesmo tempo que geram economia na conta de luz das empresas.
Para efetuar o processo de migração para o modelo de geração distribuída, é fundamental procurar uma empresa especialista com consultoria especializada para realizar todas as etapas necessárias à migração. Se você tem dúvidas sobre a migração e quer entender mais sobre o processo, entre em contato com a EVA Energia.