As usinas termelétricas ocupam um lugar estratégico na matriz energética brasileira, atuando como uma espécie de "plano B" para as fontes renováveis e garantindo a estabilidade do sistema elétrico nacional.
As termelétricas desempenham um papel crucial na matriz energética do Brasil, especialmente em momentos de crise hídrica, quando as hidrelétricas ficam comprometidas. Apesar de serem uma fonte confiável, essas usinas, que utilizam combustíveis como gás natural, carvão e biomassa, têm um impacto ambiental significativo, principalmente devido às emissões de gases de efeito estufa. Com o aumento da demanda por energia, as termelétricas ganham espaço no cenário energético, mas o Brasil busca equilibrar sua utilização com a expansão de fontes renováveis, visando um futuro mais sustentável.
O Brasil enfrenta atualmente uma situação de alerta em relação à sua matriz energética, especialmente devido à seca intensa que atinge grande parte do país. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o país deve aumentar a produção de energia por meio de usinas termelétricas para garantir o abastecimento.
Apesar de os dois modelos coexistirem em um mesmo sistema, existem diferenças marcantes entre a geração centralizada e a geração distribuída de energia. No caso do modelo centralizado, usinas maiores concentram a produção energética, que posteriormente é distribuída por consumidores que podem estar a quilômetros de distância.
Os resíduos que uma vez já foram um problema para o produtor agora já são uma fonte de geração de energia renovável. As termelétricas movidas à biomassa, como bagaço de cana, resíduos da indústria madeireira e florestal possuem um alto poder calorífico para gerar energia em usinas termoelétricas.
A relação entre as termelétricas e renováveis é polarizada. Afinal, as usinas térmicas utilizam combustíveis fósseis para gerar energia e as fontes renováveis, em sua maioria, são modelos sustentáveis.