Ter uma economia de baixo carbono é o objetivo de várias nações, porém, essa transição ainda possui muitos desafios. Desde o Acordo de Paris, quando 195 países se comprometeram a manter o aumento da temperatura média global em até 1,5ºC e a ratificação dos Estados na COP 26, vários países têm feito movimentos para evitar as mudanças climáticas.
Qual a importância da biomassa na matriz energética? Nos últimos anos, a busca por alternativas aos combustíveis fósseis aumentou à medida que as mudanças do clima ficaram mais evidentes. Dessa forma, a obtenção de energia proveniente da biomassa ganhou destaque entre as fontes renováveis, principalmente devido ao seu baixo custo de produção.
A economia de baixo carbono é um projeto que propõe ações com o objetivo de reduzir os impactos da geração de Gases do Efeito Estufa (GEEs) no meio ambiente. Ao incentivar uma economia de baixo carbono, os países conseguem desenvolver a economia, gerar emprego e investir em sustentabilidade.
O Governo Federal lançou, em março de 2022, o programa metano zero. O objetivo do projeto é estimular a transformação do gás, que é prejudicial ao efeito estufa em biocombustível com financiamento dos bancos públicos.
Desde a Revolução Industrial, o sistema energético mundial se concentra no uso de combustíveis fósseis para gerar energia e manter toda a cadeia produtiva em movimento. Ao longo do tempo, essa dependência gerou choques globais e consequências geopolíticas, uma vez que países detentores de poços de petróleo centralizam poder pela necessidade de outras nações em comprar essa commodity.
Em um momento de transição energética, o poder da biomassa se destaca e ganha força como uma fonte de energia alternativa e viável de se expandir em solo brasileiro. Com a crise hídrica e consequentemente a crise energética em que vive o país desde 2021, as fontes limpas e renováveis ganham relevância no cenário de desenvolvimento.